domingo, 12 de dezembro de 2010

Curriculum Vitae

Currículo (Lat. curriculu, carreira) s. m. série de acontecimentos que marcam cultural e profissionalmente a carreira de um indivíduo; - vitae: relato escrito do conjunto de dados pessoais e profissionais relevantes de um indivíduo, apresentando normalmente para candidatura a um emprego.

  Dever-se-á elaborar um texto cuidado, que integra os seguintes elementos:

 1. Identificação: nome, data de nascimento, nacionalidade, naturalidade, estado civil, residência, telefone, endereço de correio electrónico, número e arquivo do bilhete de indentificação, número do cartão de contribuinte, número da carta de condução.

 2. Formação Académica: referência ao curso/ano de escolaridade e média de avaliação final.

 3. Formação complementar: estágios, cursos de línguas estrangeiras, cursos de informática, acções de formação...

 4. Experiência profissional: referência a locais e/ou instituições onde foram desempenhadas funções.

 5. Situação actual: local/instituição onde desempenha funções ou situação de desemprego.

 6. Trabalhos publicados: artigos, revistas, livros...

 7. Outras informações relevantes: participação em acções de solidariedade, em teatros, em associações sem fins lucrativos...

Nota: Poder-se-á juntar uma carta, manuscrita ou dactilografada, na qual se indique a função pretendida e a fonte de informação que nos levou a apresentar o curriculum vitae (ex.: nome do jornal e data da publicação do anúncio).

sábado, 11 de dezembro de 2010

Poemas Lírica Camoniana

Ao desconcerto do Mundo
Os bons vi sempre passar
No Mundo graves tormentos;
E pera mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.
Cuidando alcançar assim
O bem tão mal ordenado,
Fui mau, mas fui castigado.
Assim que, só pera mim,
Anda o Mundo concertado.

                  Luís de Camões   
Escolhi este poema porque Camões mostra que via as pessoas más a ser recompensadas. E quando decidiu ser mau foi castigado, então ele conclui que só para ele é que já justiça.

Fonte: http://users.isr.ist.utl.pt/~cfb/VdS/camoes.html

Poemas Lírica Camoniana

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.
                          Luís de Camões
Este poema mostra que antigamente á medidas que o tempo mudava, também as outras coisas iriam mudando e as vontades iam sendo diferentes. Hoje em dia ainda se nota mais essa diferença no nosso dia-a-dia.

Fonte: http://users.isr.ist.utl.pt/~cfb/VdS/camoes.html

Poemas Lírica Camoniana

Lembranças, que lembrais meu bem passado
Lembranças, que lembrais meu bem passado,
Pera que sinta mais o mal presente,
Deixai-me, se quereis, viver contente,
Não me deixeis morrer em tal estado.
Mas se também de tudo está ordenado
Viver, como se vê, tão descontente,
Venha, se vier, o bem por acidente,
E dê a morte fim a meu cuidado.
Que muito melhor é perder a vida,
Perdendo-se as lembranças da memória,
Pois fazem tanto dano ao pensamento.
Assim que nada perde quem perdida
A esperança traz de sua glória,
Se esta vida há-de ser sempre em tormento.
                   Luís Vaz de Camões
Em relação a este poema eu achei que era interessante porque fala das suas lembranças passadas para as comparar com o presente.

Fonte: http://users.isr.ist.utl.pt/~cfb/VdS/camoes.html

Poemas Lírica Camoniana

Verdes são os campos
Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.
Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.
Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.
              Luís de Camões
No poema verde são os campos porque achei interessante a forma como ele caracterizava o campo e como o comparava com a sua amada.

Fonte: http://users.isr.ist.utl.pt/~cfb/VdS/camoes.html

Poemas da Lírica Camoniana

Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
                           Luís de Camões

Eu escolhi este poema porque fala do amor e tive interesse em ver como é que Camões definia o amor.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Canto II - Lusíadas

Canto II - Lusíadas

Estrofe 31

"Bem nos mostra a divina Providência
Destes portos a pouca segurança;
Bem claro temos visto na aparência,
Que era enganada a nossa confiança.
Mas pois saber humano nem prudência
Enganos tão fingidos não alcança,
Ó tu, Guarda Divina, tem cuidado
De quem sem ti não pode ser guardado!

resumo:
Nesta estrofe, Vasco de gama dirige-se a deus para lhe pedir ajuda porque os portos  por onde têm passado são inseguros e os humanos não conseguem sozinhos escapar ás armadilhas que são feitos contra eles.
Estrofe 32
"E se te move tanto a piedade
Desta mísera gente peregrina,
Que só por tua altíssima bondade,
Da gente a salvas pérfida e malina,
Nalgum porto seguro de verdade
Conduzir-nos já agora determina,
Ou nos amostra a terra que buscamos,
Pois só por teu serviço navegamos."
Resumo:
Vasco da gama refere que se deuses têm piedade do Povo português os ajude a afastar-se das armadilhas e a encontrarem um porto seguro onde sejam bem recebidos.
Estrofe 33
Ouviu-lhe essas palavras piedosas
A formosa Dione, e comovida,
Dentre as Ninfas se vai, que saudosas
Ficaram desta súbita partida.
Já penetra as Estrelas luminosas,
Já na terceira Esfera recebida
Avante passa, e lá no sexto Céu,
Para onde estava o Padre, se moveu.
Resumo:
Vénus ao ouvir o pedido de ajuda de Vasco da Gama dirige-se a Júpiter para o informar de que as suas decisões não estão a ser respeitadas.

Estrofe 39
"Sempre eu cuidei, ó Padre poderoso,
Que, para as cousas que eu do peito amasse,
Te achasse brando, afábil e amoroso,
Posto que a algum contrário lhe pesasse;
Mas, pois que contra mim te vejo iroso,
Sem que to merecesse, nem te errasse,
Faça-se como Baco determina;
Assentarei enfim que fui mofina.
resumo:
Vénus dirige-se Júpiter dizendo-lhe que pensava que ele a amava e no que a ela dizia respeito estivesse sempre do seu lado. Acrescenta ainda que foi infeliz quando pediu ajuda para os portugueses e que Baco tinha conseguido impor a sua vontade.
Fonte:

Mitificação do Herói - Lusíadas

Mitificação do Herói "Os Lusíadas"


N' Os Lusíadas, Camões apresenta os portugueses como fossem deuses. Isto acontece porque segundo o autor foi necessário os deuses reunirem-se no Olimpo para decidirem-se deixaram ou não que os portugueses chegassem há Índia;
Nesta reunião Vénus e Marte eram a favor dos portugueses mas Baco era contra porque tinha medo que se os portugueses lá chegassem, lhe roubassem o domínio do comércio no Oriente.
Ao colocar os deuses ao mesmo nível dos portugueses, Camões mistifica-os por fazer deles deuses.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Narração

Narração
"Os Lusiadas"

Já no largo Oceano navegavam,
As inquietas ondas apartando;
Os ventos brandamente respiravam,
Das naus as velas côncavas inchando;
Da branca escuma os mares se mostravam
Cobertos, onde as proas vão cortando
As marítimas águas consagradas,
Que do gado de Próteo são cortadas
Resumo:
Na estrofe 19, Camões refere que a armada de vasco da gama se encontrava já a meio da viagem no Oceano Ìndico. O Mar, com algumas ondas estava calmo e o vento empurava as caravelas na sua viagem acaminho da ìndia.
Apartir da estrofe 20 do canto I, camões interrompe a narração da viagem de vasco da gama para falar sobre o concilio dos deuses.Este episódio serve a camões para elogiar os portugueses.

Ao colocar os deuses a preocuparem-se com a viagem de vasco da gama , por temerem que os portugueses lhes roubem a fama no oriente , Camões eleva os portugueses ao nivel dos próprios deuses. O deus que mais temia o puder de vasco da gama era Baco/ Deus do vinho) e Vénus (deusa do amor e da beleza) estavam a favor dos portugueses.

fonte:


Dedicatória

Dedicatória
"os Lusiadas"
Vós, poderoso Rei, cujo alto Império
O Sol, logo em nascendo, vê primeiro;
Vê-o também no meio do Hemisfério,
E quando desce o deixa derradeiro;
Vós, que esperamos jugo e vitupério
Do torpe Ismaelita cavaleiro,
Do Turco oriental, e do Gentio,
Que inda bebe o licor do santo rio;

Vereis amor da pátria, não movido
De prêmio vil, mas alto e quase eterno:
Que não é prêmio vil ser conhecido
Por um pregão do ninho meu paterno.
Ouvi: vereis o nome engrandecido
Daqueles de quem sois senhor superno,
E julgareis qual é mais excelente,
Se ser do mundo Rei, se de til gente.

Ouvi, que não vereis com vãs façanhas,
Fantásticas, fingidas, mentirosas,
Louvar os vossos, como nas estranhas
Musas, de engrandecer-se desejosas:
As verdadeiras vossas são tamanhas,
Que excedem as sonhadas, fabulosas;
Que excedem Rodamonte, e o vão Rugeiro,
E Orlando, inda que fora verdadeiro

E enquanto eu estes canto, e a vós não posso,
Sublime Rei, que não me atrevo a tanto,
Tomai as rédeas vós do Reino vosso:
Dareis matéria a nunca ouvido canto.
Comecem a sentir o peso grosso
(Que pelo mundo todo faça espanto)
De exércitos e feitos singulares,
De África as terras, e do Oriente os marços

Resumo:
È a parte do poema em que Camões dedica a sua obra a D.Sebastião.
  • "Vós, pudero rei " - Vocativo
  • Recurso de estilo - Apóstrofe
  • " Cujo o alto im´pério" - Portugal
  • Com os versos 2,3 e 4, camões pretende significar que portugal é um país com muito sol em que as horas do dia são muitas.
  • Na estrofe ( , Camões dirige-se a D.Sebastião e diz-lhe que espera que ele domine os mouros que se encontram em Àfrica e na Àsia (Ìndia).
  • Na estrofe 10 , Camões promete ao rei (vereís) ver o seu patroiotismo e a sua dedicação e ainda a exaltação do povo portugu~es e que o rei pude~´a então verificar o que é melhor: Se ser senhor do mundo e senhor dos portugueses.
  • Estrofe II Camões continua a dizer do rei D.Sebastião que os feitos dos portugueses são de tal modo importantes que ultrapassam as aventuras dos herois antigos, sobretudo porque são feitos verdadeiros enquanto que os outros eram eventados.
  • Na estrofe 15, Camões dirige-se a D.Sebastião aconcrlhando-o a tornar-se um rei exemplar, porque no momento não pode escrever sobre ele por D.Sebastião não ser ainda reconhecido pelos seus feitos heroicos dado a sua pouca idade, mas prometia-lhe, no futuro contar tudo sobre a sua acção grandiosa.


Fonte:




quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Invocação

"Os lusiadas" Invocação
E vós, Tágides minhas, pois criado
Tendes em mim um novo engenho ardente,
Se sempre em verso humilde celebrado
Foi de mim vosso rio alegremente,
Dai-me agora um som alto e sublimado,
Um estilo grandíloquo e corrente,
Porque de vossas águas, Febo ordene
Que não tenham inveja às de Hipoerene.

Dai-me uma fúria grande e sonorosa,
E não de agreste avena ou frauta ruda,
Mas de tuba canora e belicosa,
Que o peito acende e a cor ao gesto muda;
Dai-me igual canto aos feitos da famosa
Gente vossa, que a Marte tanto ajuda;
Que se espalhe e se cante no universo,
Se tão sublime preço cabe em verso.



Resumo:
 " e vós, tágides minhas "
  • é o vocativo
  • recurso de estilo - apóstrofe
- Na invocação , Camões pede ajuda"dá-me" hás deusas do tejo " as tágides".
- Até aquele momento , camões tinha escrito sonetos e canções, poesía lírica, mas naquela época ele pretendía escrever uma poesía diferente- Poesía épica.
- A poesía lírica era simples, humilde e normalmente acompanhando há flauta.
- Camões queria escrever poesía ética que é um tipo de poesía mais elevada, própria para contar feitos de herois e por isso devia ser acompanhada de trompete.
- Como esta nova poesía era muito mais exigente, camões pede ajda para conseguir escreve-la.

Invocar é pedir ajuda, por isso Camões utiliza o vocativo para se dirijir hás tágides e os verbos no imperativo para pedir ajuda.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

"Os Lusíadas" - Proposição ( canto I)

" Os Lusiadas "Proposição
As armas e os barões assinalados
Que da ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;

E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis, que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando;
E aqueles, que por obras valerosas
Se vão da lei da morte libertando;
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.

Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Neptuno e Marte obedeceram:
Cesse tudo o que a Musa antígua canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.

Na Proposição o poeta expões aquilo de que vai falar, explica o que se propõe fazer.
O sujeito (Camões) vai espalhar (acção) por toda a parte (por onde), cantando (como), os feitos dos Homens ilustres (o quê), as memórias dos reis e todos aqueles que se imortalizaram, porque devido aos seus feitos nunca vão cair no esquecimento. O poeta faz ainda um pedido para que se pare de falar dos Gregos e das navegações de outro povos, pois este irá falar de um povo “mais alto”. Nestas estrofes destaca-se ainda, um herói colectivo – os Portugueses.
Fonte:


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Estrutura Interna e Externa da obra "Os Lusíadas"

A obra divide-se em dez partes, às quais se chama cantos. Cada canto tem um número variável de estrofes (em média de 110). O canto mais longo é o X, com 156 estrofes.
As estrofes são oitavas, portanto constituídas por oito versos. Cada verso é constituído por dez sílabas métricas; nas sua maioria, os versos são heróicos (acentuados nas sextas e décimas sílabas).
O esquema rimático é o mesmo em todas as estrofes da obra, sendo portanto, rima cruzada nos seis primeiros versos e emparelhada nos dois últimos (AB-AB-AB-CC).
A estrutura Interna:

Os Lusíadas constroem-se pela sucessão de quatro fontes:
· Proposição – parte introdutória, na qual o poeta anuncia o que vai cantar (Canto I, estrofes 1-3)
· Invocação – pedido de ajuda as divindades inspiradores (A principal invocação é feita as Tágides, no canto I, estrofes 4 e 5, ás Ninfas do Tejo e do Mondego, no canto VII 78-82 e, finalmente, a Calíope, no Canto X, estrofe 8)
· Dedicatória – oferecimento do poema a uma personalidade importante. (Esta parte, facultaria, pode ter origem nas Geórgicas de Virgilio ou nos Fastos de Ovídio; não existe em nenhuma das epopeias da Antiguidade)
· Narração – parte que constitui o corpo da epopeia; a narrativa das acções levadas a cabo pelo protagonista. (Começando no Canto I, estrofe 19, só termina no Canto X, estrofe 144, apresentando apenas pequenas interrupções pontuais).
Fonte:

Dados biográficos de Camões

1524 ou 1525: nascimento de Luís Vaz de Camões, talvez em Lisboa. 
1548: Desterro no Ribatejo; alista-se no Ultramar. 
 1549: Embarca para Ceuta; perde o olho direito numa escaramuça contra os Mouros.
 1551: Regressa a Lisboa. 
 1552: Numa briga, fere um funcionário da Cavalariça Real e é preso. 
 1553: É libertado; embarca para o Oriente. 
 1554: Parte de Goa em perseguição a navios mercantes mouros, sob o comando de Fernando de Meneses.
1556: É nomeado provedor-mor em Macau; naufraga nas Costas do Camboja. 
 1562: É preso por dívidas não pagas; é libertado pelo vice-rei Conde de Redondo e distinguido seu protegido.
1567: Segue para Moçambique.
1570: Regressa a Lisboa na nau Santa Clara.
 1572: Sai a primeira edição d’Os Lusíadas.
 1579 ou 1580: Morre de peste, em Lisboa.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Resumo de Ode Triunfal de Álvaro de Campos

A “Ode Triunfal” está escrita em verso livre e amplo e num estilo profundamente inovador – ao contrário do que sucederia no “Opiário” – marcado pela: grandiloquência , exaltação épica ( Eia! Há-lá! ), ritmo esfuziante, torrencial; anáforas, apóstrofes repetidas, enumerações, exclamações, interjeições, onomatopeias neologismos ,fonemas substantivados (verso 5), estrangeirismos, grafismos inovadores, frases nominais e infinitivas, oximoros; misturas semânticas ousadas: máquinas/ filósofos/ termos técnicos/ referências míticas; expressões populares/ expressões eruditas.

Álvaro de Campos

Álvaro de campos nasceu em Tavira a 15 de Outubro de 1890 ,teve uma educação vulgar de liceu e foi para a Escócia estudar engenharia, primeiro mecânica e depois naval .Numas férias fez a viagem ao Oriente de onde resultou o Opiário. depois foi para  Lisboa em inactividade e é dos mais um dos heterónimos mais conhecidos do poeta portugûes fernando Pessoa.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Porque escolhi o poema Mar Português ?

Escolhi este poema porque se compara com o episódio “despedida das naus em Belém” de “Os Lusíadas” pois as lágrimas de Portugal que tornaram salgados o mar, são as mesmas que os familiares choraram perante a partida dos marinheiros para aventura marítima.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Ricardo Reis


Ricardo Reis, heterónimo de Fernando Pessoa, é o poeta clássico, da serenidade epicurista, que aceita, com calma lucidez, a relatividade e a fugacidade de todas as coisas. A filosofia de Ricardo Reis é a de um epicurismo triste, pois defende o prazer do momento, o “carpe diem”, como caminho da felicidade, mas sem ceder aos impulsos dos instintos. Apesar deste prazer que procura e da felicidade que deseja alcançar, considera que nunca se consegue a verdadeira calma e tranquilidade – ataraxia.

A filosofia de Ricardo Reis é a de um epicurismo triste, pois defende o prazer do momento, o “carpe diem”, como caminho da felicidade, mas sem ceder aos impulsos dos instintos. Apesar deste prazer que procura e da felicidade que deseja alcançar, considera que nunca se consegue a verdadeira calma e tranquilidade – ataraxia.

Porque escolhi o tema do meu trabalho ?

Escolhi fazer um jogo de sopa de letras para o meu trabalho porque acho que é um jogo optimo para nos concentrar-mos e para aprender algo sobre fernando pessoa .Este trabalho serve para desenvolver as capacidades de concentração e observação.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Resumo do Poema " O meu olhar é nitido como o de um girassol"

No primeiro verso deste poema o sujeito poético apresenta uma comparação com um girassol. Esta comparação é feita para mostrar a nitidez do seu olhar, pois esta planta tem a particularidade de seguir continuamente a luz do sol. Para o poeta a sensação visual é-lhe suficiente na sua relação com o mundo, rejeitando pensamentos.
O sujeito poético neste poema afirma que basta sentir a realidade, não precisa de a questionar, não precisa de saber porque é que ela existe.
Alberto Caeiro é um poeta que consegue submeter o pensamento ao sentir, abolir o vicio de pensar e viver apenas pelas sensações. Alberto Caeiro consegue alcançar facilmente aquilo que para Fernando Pessoa é um desejo impossível.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Alberto caeiro " o guardador de rebanhos"

No texto as ideias principais estão no deambular pela natureza e mostram que o pensamento é sofrimento. O autor diz que o pastor é uma metáfora e as ovelhas para ele significam as suas ideias, para além disso o campo corresponde ao pensamento.
O recurso de estilo nos primeiros versos é uma comparação e o sujeito subentendido da estrofe “ o vento e o sol “ é a alma. A sua alma proporciona-lhe paz e a tristeza surge em que ele se aperceba que ela está a aparecer, significa também sossego porque lhe é natural e justa, também faz uma associação entre o pensamento e a tristeza.
 Para puder misturar-se pela natureza pensa que pode ser um cordeiro e o papel corresponde do seu pensamento. O texto dirige-se aos leitores e respeita-os muito.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Frases de Fernando Pessoa

Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?

Fonte:http://www.pensador.info/frases_de_fernando_pessoa/

Poemas de fernando pessoa

Mar Português

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma nao é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

                    Fernando Pessoa, in Mensagem
fonte:http://users.isr.ist.utl.pt/~cfb/VdS/pessoa.html

casa de Fernando Pessoa

Inaugurada em Novembro de 1993, a Casa Fernando Pessoa foi concebida pela Câmara Municipal de Lisboa como um centro cultural destinado a homenagear Fernando Pessoa e a sua memória na cidade onde viveu e no bairro onde passou os seus últimos quinze anos de vida, Campo de Ourique.
Possuindo um auditório, jardim, salas de exposição, objectos de arte, uma biblioteca exclusivamente dedicada à poesia, além de uma parte do espólio do poeta (objectos e mobiliário que pertenceram ao poeta e que são actualmente património municipal), a Casa Fernando Pessoa é um pequeno universo polivalente onde, nos seus três pisos principais, se realizam colóquios, sessões de leitura de poesia, encontros de escritores, espectáculos musicais e de teatro, conferências temáticas, workshops, exposições de artes plásticas, sessões de apresentação de livros, ateliers para crianças, numa programação o mais possível diversificada.
Horário: 
De Segunda a Sábado,
das 10h00 às 18h00

Horário da Biblioteca:

De Segunda a Sexta,
das 10h00 às 18h00
Entrada livre

Fonte:http://casafernandopessoa.cm-lisboa.pt/index.php?id=2258

Fernando Pessoa

Pessoa
Nome completo: Fernando António Nogueira Pessoa.

Idade e naturalidade: Nasceu em Lisboa, freguesia dos Mártires, no prédio n.º 4 do Largo de S. Carlos (hoje do Directório) em 13 de Junho de 1888
Estado: Solteiro
Profissão: A designação mais própria será «tradutor», a mais exacta a de «correspondente estrangeiro em casas comerciais». O ser poeta e escritor não constitui profissão, mas vocação.  
Morada: Rua Coelho da Rocha, 16, 1º. Dt.º, Lisboa. (Endereço postal - Caixa Postal 147, Lisboa).
Obras que tem publicado: A obra está essencialmente dispersa, por enquanto, por várias revistas e publicações ocasionais. O que, de livros ou folhetos, considera como válido, é o seguinte: «35 Sonnets» (em inglês), 1918; «English Poems I-II» e «English Poems III» (em inglês também), 1922, e o livro «Mensagem», 1934, premiado pelo Secretariado de Propaganda Nacional, na categoria «Poema». O folheto «O Interregno», publicado em 1928, e constituído por uma defesa da Ditadura Militar em Portugal, deve ser considerado como não existente. Há que rever tudo isso e talvez que repudiar muito.
Resumo de estas últimas considerações: Ter sempre na memória o mártir Jacques de Molay, Grão-Mestre dos Templários, e combater, sempre e em toda a parte, os seus três assassinos –a Ignorância, o Fanatismo e a Tirania.

Fonte:http://casafernandopessoa.cm-lisboa.pt/index.php?id=2246

quem sou eu ?

     Sou a Tatiana, nasci em Portimão, a 28 de Julho de 1992 e, actualmente, estou a morar numa herdade perto de Albernôa chamada Herdade da Malhadinha nova.
     A minha ocupação, nos tempos livres, é navegar na internet e a maior parte do tempo ao fim-de-semana, saio com os meus amigos. Quando abriu este curso de turismo ambiental e rural, decidi logo vir para este curso, porque sempre foi uma área que me interessou e que nos pode dar a conhecer novas culturas, e novos países, mas também fiz esta escolha, porque a minha família sempre trabalhou nesta e eu cresci dentro dela, das actividades, da cultura, das visitas, das diferentes línguas.
     Futuramente, ainda não sei o que fazer, mas antes de qualquer escolha, gostava de ir tirar um curso de inglês.