domingo, 12 de dezembro de 2010

Curriculum Vitae

Currículo (Lat. curriculu, carreira) s. m. série de acontecimentos que marcam cultural e profissionalmente a carreira de um indivíduo; - vitae: relato escrito do conjunto de dados pessoais e profissionais relevantes de um indivíduo, apresentando normalmente para candidatura a um emprego.

  Dever-se-á elaborar um texto cuidado, que integra os seguintes elementos:

 1. Identificação: nome, data de nascimento, nacionalidade, naturalidade, estado civil, residência, telefone, endereço de correio electrónico, número e arquivo do bilhete de indentificação, número do cartão de contribuinte, número da carta de condução.

 2. Formação Académica: referência ao curso/ano de escolaridade e média de avaliação final.

 3. Formação complementar: estágios, cursos de línguas estrangeiras, cursos de informática, acções de formação...

 4. Experiência profissional: referência a locais e/ou instituições onde foram desempenhadas funções.

 5. Situação actual: local/instituição onde desempenha funções ou situação de desemprego.

 6. Trabalhos publicados: artigos, revistas, livros...

 7. Outras informações relevantes: participação em acções de solidariedade, em teatros, em associações sem fins lucrativos...

Nota: Poder-se-á juntar uma carta, manuscrita ou dactilografada, na qual se indique a função pretendida e a fonte de informação que nos levou a apresentar o curriculum vitae (ex.: nome do jornal e data da publicação do anúncio).

sábado, 11 de dezembro de 2010

Poemas Lírica Camoniana

Ao desconcerto do Mundo
Os bons vi sempre passar
No Mundo graves tormentos;
E pera mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.
Cuidando alcançar assim
O bem tão mal ordenado,
Fui mau, mas fui castigado.
Assim que, só pera mim,
Anda o Mundo concertado.

                  Luís de Camões   
Escolhi este poema porque Camões mostra que via as pessoas más a ser recompensadas. E quando decidiu ser mau foi castigado, então ele conclui que só para ele é que já justiça.

Fonte: http://users.isr.ist.utl.pt/~cfb/VdS/camoes.html

Poemas Lírica Camoniana

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.
                          Luís de Camões
Este poema mostra que antigamente á medidas que o tempo mudava, também as outras coisas iriam mudando e as vontades iam sendo diferentes. Hoje em dia ainda se nota mais essa diferença no nosso dia-a-dia.

Fonte: http://users.isr.ist.utl.pt/~cfb/VdS/camoes.html

Poemas Lírica Camoniana

Lembranças, que lembrais meu bem passado
Lembranças, que lembrais meu bem passado,
Pera que sinta mais o mal presente,
Deixai-me, se quereis, viver contente,
Não me deixeis morrer em tal estado.
Mas se também de tudo está ordenado
Viver, como se vê, tão descontente,
Venha, se vier, o bem por acidente,
E dê a morte fim a meu cuidado.
Que muito melhor é perder a vida,
Perdendo-se as lembranças da memória,
Pois fazem tanto dano ao pensamento.
Assim que nada perde quem perdida
A esperança traz de sua glória,
Se esta vida há-de ser sempre em tormento.
                   Luís Vaz de Camões
Em relação a este poema eu achei que era interessante porque fala das suas lembranças passadas para as comparar com o presente.

Fonte: http://users.isr.ist.utl.pt/~cfb/VdS/camoes.html

Poemas Lírica Camoniana

Verdes são os campos
Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.
Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.
Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.
              Luís de Camões
No poema verde são os campos porque achei interessante a forma como ele caracterizava o campo e como o comparava com a sua amada.

Fonte: http://users.isr.ist.utl.pt/~cfb/VdS/camoes.html

Poemas da Lírica Camoniana

Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
                           Luís de Camões

Eu escolhi este poema porque fala do amor e tive interesse em ver como é que Camões definia o amor.